“Não fique em silêncio” – Campanha de Enfrentamento ao Racismo e Sexismo Institucional

“Não fique em silêncio”, é o slogan da Campanha de Enfrentamento ao Racismo e Sexismo Institucional lançada nesta terça-feira, 18, na Assembléia Legislativa do Amapá.

O racismo e sexismo institucional são práticas e comportamentos discriminatórios adotados no nosso cotidiano, os quais resultam no preconceito racial. Em detrimento disto, hoje (18) foi lançado oficialmente na Assembléia legislativa, pelo Instituto de Mulheres Negras do Amapá (Imena) a Campanha de Enfrentamento ao Racismo e Sexismo Institucional no Estado, cujo objetivo visa estimular a discussão sobre o preconceito e as desigualdades, além de promover a reflexão e conscientização da população.

O ato teve apoio integral do Parlamento Estadual, que teve como iniciativa da deputada estadual Cristina Almeida (PSB), ativista e militante dos direitos da população negra no Estado. “Esta campanha se faz necessária, haja visto que, somos um país racista e reconhecer essa existência, é essencial para enfrenta-lo. Nossa sociedade não está racista, a sociedade não é eventualmente racista, a sociedade ela é constituída pelo racismo. Como enfrentar isso? Você é racista? Como conseguimos identificar nosso racismo? Ressaltou a socialista.

Durante a solenidade, Maria de Lourdes – Presidente do Imena fez oficialmente o lançamento frisando a importância do enfrentamento. “O racismo e sexismo institucional afetam diretamente a vida do povo brasileiro, onde as mulheres negras são o principal alvo desta prática. Iremos trabalhar incansavelmente para conscientizar a população, pois só assim o racismo e sexismo serão de fato abolidos da estrutura dos órgãos públicos e privados. Desta forma, lançamos a Campanha de Enfrentamento ao Racismo e Sexismo Institucional “Não Fique em Silêncio”, concluiu, a Presidente.

A campanha também é resultado do Projeto Fala Nega, desenvolvido pelo próprio Instituto e ONGs que atuam na defesa dos direitos da população negra no Estado. Uma construção coletiva de mulheres negras amapaenses, que por suas atuações, são protagonistas de suas próprias histórias.

Assembleia Legislativa do Estado do Amapá – Alap