Secretário Geral Paulo Leites tem série de agendas em Brasília em defesa dos direitos dos povos tradicionais de Matriz Africana
O aumento se deu depois pressão parlamentar sobre os iniciais R$200 anunciados pelo governo na semana passada.
A Câmara aprovou nessa quinta-feira (26) a criação do auxilio emergencial de R$600 para trabalhadores sem carteira assinada durante a pandemia do coronavírus.
Enquanto os deputados avançavam na discussão do projeto, que inicialmente era de R$500 reais, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o auxílio estatal aos trabalhadores informais poderia subir para R$ 600 mensais, três vezes mais do que a ajuda de R$ 200 anunciada na semana passada pela equipe econômica.
Ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, cedeu à pressão dos parlamentares e aceitou subir a parcela mensal para R$ 300. Porém foi considerada insuficiente por lideranças partidárias, que insistiram que o benefício subisse para R$ 500 mensais.
Em seguida, os parlamentares aprovaram a medida que teve orientação favorável de todos os partidos. Segundo o Valor apurou, a sinalização do Palácio do Planalto dada aos parlamentares é que o presidente não deve vetar a proposta.
O líder do PSB, Alessandro Molon (RJ), foi um dos que defenderam que os R$ 200 propostos inicialmente por Bolsonaro eram insuficientes.
“Quem mudou de posição foi o presidente. Nós sempre estivemos no mesmo lugar: na defesa dos brasileiros. Agimos rapidamente e conquistamos uma vitória importante para quem mais precisa. Bolsonaro viu que não tinha saída e aderiu ao Congresso”, disse.
Os beneficiados
O auxílio emergencial poderá ser solicitado por maiores de 18 anos sem emprego formal, com renda mensal per capita de até meio salário mínimo ou a renda familiar mensal total de até três salários mínimos, que não recebam benefício previdenciário, assistencial e seguro-desemprego.
O beneficiário também não poderá ser contemplado por programa federal de transferência de renda, com exceção do Bolsa Família.
Vitória da bancada feminina, a proposta também estabelece que se a mãe de família for a única trabalhadora e responsável pelo lar terá direito ao valor de R$ 1,2 mil mensais.
Com informações do site socialismo criativo.
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