NSB E A VOZ DAS RUAS O Brasil e em especial as cidades brasileiras por meio de cidadãos e cidadãs, fizeram a princípio o dever de casa em relação à suas participações no exercício do poder público. Se o filósofo Aristóteles está correto em suas a firmações, cidadão e cidadã, não significam nascer na cidade, mas sim, participar do exercício do poder público local. Seguindo esse raciocínio, há uma esperança política na sociedade brasileira nesse sentido, pois há um desejo social entre o povo brasileiro de não permitir que os homens e mulheres que do poder público estão participando, façam das suas vidas um “jogo de interesses”. “A voz das ruas” é um momento histórico para todos nós do Brasil, pois não esperávamos por essa iniciativa de cunho popular, mesmo sendo uma manifestação oriunda da classe média, tem uma conotação popular por ocupar as ruas das cidades e manifestar a incompatibilidade entre seus anseios e a forma inadequada de administrar o país, os Estados e as cidades. São manifestações legítimas, coerentes e verdadeiras, pois o que se faz no Brasil e há anos é saquear o dinheiro público, é administrar de acordo com ideologias partidárias-capitalistas, desconsiderando e despeitando os valores da política e do povo. Nesse contexto, protestar, realizar passeatas e manifestações é um direito se não civil, é pessoal, acredito. Manifestar contra ações públicas que estejam contra a dignidade das pessoas não é crime e nem é perturbar a ordem pública, ao contrário, determinadas decisões abusivas vindas das autoridades públicas é que perturbam não só a ordem social como as mentes pensantes e não pensantes desse país, daí o direito de protesto e de manifestar. O outrora ocorre no Brasil a fora, corrobora com os ideais do socialismo, do verdadeiro socialismo. Nós socialistas não utópicos, mas orgânicos devemos com sapiência, sagacidade intelectual e dentro da realidade dos nossos militantes, saber colher as lições que vêm do povo brasileiro e elaborar políticas públicas coerentes, devemos estudar, analisar e redirecionar as formas de governar, pois essas manifestações incluem também as administrações do PSB, embora nenhum político do PSB tem sido citado durante as manifestações, mas também não tem sido elogiados pelos manifestantes. Creio eu que ser socialista é fazer a diferença e a diferença deve ser notada pelo povo. Parece-me que uma ação urgente do PSB nacional, tem de rever e repensar as formas de filiações de políticos sem a formação devida sobre as ideologias socialistas, pois há deputados socialistas que votam na câmara, projetos que contrariam não só o estatuto do PSB, mas também contraria nossa formação política e ideológica. Aceitar a filiação de políticos, não é só uma questão das bases, mas também da executiva nacional, pois uma vez filiado ao PSB e uma vez eleito, a orientação quanto as votações de projetos, parte da executiva nacional, pois defendemos causas do povo e da natureza do socialismo. Essa questão tem de ser de responsabilidade de todos nós que no dia a dia, construímos o Partido Socialista Brasileiro, além do mais é um respeito aos seus idealizados fundantes. Prof. Mestre Domingos Barbosa dos Santos
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Professor e Mestre Domingos Barbosa Santos
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