Candidata à Presidência da República pela Coligação Unidos pelo Brasil, Marina Silva lamentou a participação do governo na Cúpula do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), que ocorre em Nova York, nos Estados Unidos, na qual 120 chefes de Estado debatem questões ligadas às mudanças climáticas. “A presidente Dilma apenas reportou as conquistas passadas e não sinalizou compromissos para o futuro, o objetivo principal da cúpula”, afirmou a candidata em entrevista à imprensa em Florianópolis, capital catarinense, onde cumpriu agenda na tarde de hoje. Marina comentou, ainda, que o governo não assinou o acordo de proteção das florestas, que envolve os países com as maiores áreas verdes no mundo, incluindo o Brasil. Para a presidenciável, é urgente a necessidade de conciliar economia com ecologia no atual cenário global. “A ciência já comprovou que nossas florestas são responsáveis pelo nosso regime de chuvas. A atitude do Brasil (na cúpula) compromete não só a proteção da biodiversadade, das populações que habitam as florestas, mas, principalmente, o futuro da agricultura brasileira”, alertou. Na entrevista, Marina reafirmou seu compromisso, descrito no Programa de Governo da Coligação Unidos pelo Brasil, de reforçar a parceria da União com os governos estaduais para resolver o problema da violência no País, com a ampliação do Fundo Nacional de Segurança. “Vamos repassar recursos fundo a fundo para que seja possível cumprir a grande tarefa de combater violência, o tráfico de drogas e de armas, ao mesmo tempo tendo uma visão de direitos humanos, como foi feito em Pernambuco, com o Pacto Pela Vida”, disse. Marina também destacou a importância de Santa Catarina para o País, em especial a força da atividade turística e o potencial do polo tecnológico de Florianópolis. Candidato a vice, Beto Albuquerque aproveitou a ocasião para lembrar das obras que o atual governo não concluiu e que seguem pendentes na região. “É o caso da expansão do aeroporto de Florianópolis, da duplicação de rodovias que interligam o Estado a outras regiões do País e das ferrovias que serviriam de conexão entre as zonas produtivas de Santa Catarina aos portos”, destacou. Questionada sobre sua posição com relação ao fator previdenciário, Marina comentou que “os aposentados estão sendo penalizados em função da perda do poder aquisitivo e nossa posição, desde o início, é de que vamos fazer uma revisão para encontrar a melhor fórmula para corrigir as distorções”, completou. Após visitarem a cidade de Curitiba, na parte da manhã, Marina e Beto foram à capital catarinense onde participaram da inauguração de Comitê Suprapartidário e Casa de Beto e Marina. De lá, seguiram para Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, onde participariam de ato público na Casa do Gaúcho. |
Equipe Marina e Beto 40
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