Em entrevista na última semana ao programa SC no Ar, a socialista Bia Vargas (PSB) reiterou seu compromisso com a segurança da mulher, caso eleita vice-governadora em Santa Catarina. Ela é candidata na chapa de Décio Lima (PT), postulante ao cargo de governador. A frente de esquerda no Estado para derrotar o candidato de Bolsonaro Jorginho Melo (PL) reúne ainda os partidos PC do B, PV e Solidariedade.
“Nós temos propostas muito claras referentes à violência, de delegacias 24 horas, com um efetivo feminino. É muito importante que a gente tenha para acolher essa mulher no momento da denúncia, casa de acolhimento para tirar essa mulher do local de violência e trazê-la para um ambiente seguro, onde ela consiga recomeçar a sua vida”, disse.
Na área da saúde, Bia explica que o plano de governo da chapa prevê a integração do Sistema Único de Saúde no Estado. Com a unificação de hospitais municipais, estaduais e filantrópicos, é possível diminuir as filas de cirurgias eletivas, de exames e de consultas, por exemplo, além de tornar mais rápido o atendimento à população.
Para garantir emprego e renda aos catarinenses, a socialista defende a educação integral e diálogo com empresas para qualificação de mão-de-obra. “No nosso plano de governo, temos um estudo dentro das 21 microrregiões que a gente quer contemplar com instituto estadual, que vai ter a educação gratuita e integral, juntamente com a formação de mão de obra que converse com a vocação daquela microrregião em diálogo junto com as empresas.”
Em relação à educação básica, Bia diz que é preciso valorizar os professoras com oferta de capacitação e um plano de carreira.
Como uma das medidas para combater o racismo, a candidata defende o ensino da história e da cultura afro-brasileira nas escolas. “Precisamos aplicar as leis que temos no país, por exemplo a Lei 1.639, que fala sobre a história e a cultura afro-brasileira. A gente acredita que a partir disso, com educação e com a informação, vamos contribuir para eliminar do estado de Santa Catarina, o número que é muito alarmante de injúria racial”, afirma. “A partir da informação que a gente coloca na escola, junto dos nossos alunos, a gente vai aos poucos eliminando tantas dores”, opina.
Assista a íntegra da entrevista: