Neste mês de março de 2021 a Negritude Socialista Brasileira realizou várias LIVES sobre diversos temas pertinentes ao mês da mulher e o seu lugar dentro da política e da comunidade, com a campanha “Programação Virtual do Mês das Mulheres pela Negritude Socialista Brasileira”.
No decorrer da campanha, recebemos mulheres que são exemplos de força e perseverança dentro da sociedade patriarcal, que destina aos homens quase todos os lugares de poder e decisão. Compartilhamos conhecimentos, ideias, projetos e visões de um futuro político de igual acesso para todas as pessoas independe de gênero, raça ou cor. Nossa intenção foi trazer para o público aberto, assuntos frequentemente ignorados ou debatidos de forma superficial.
Além da participação da nossa anfitriã e Secretária Nacional da Negritude Socialista Brasileira, Valneide Nascimento, e das mulheres convidadas, durante o mês tivemos também muito engajamento nos comentários ao vivo, com a comunidade interagindo e participando ativamente da nossa construção. Também recebemos vários pedidos de quem participou para que continuássemos com as produções das LIVES. Através deste retorno, sabermos que estamos no caminho certo, partilhando conhecimento de forma acessível na internet.
Não diferente de todas as outras LIVES, nosso encerramento foi uma aula incrível da juventude negra com o tema: Jovens Mulheres Negras. Com a participação da Diretora da UBES, Juliene Silva, e da Ativista Social, Mayrla Silva, que falaram muito bem sobre o ativismo e as políticas públicas voltadas para a comunidade negra brasileira.
Segundo Juliene Silva:
– Partidos precisam ser compreendidos como meios, e meios a gente modifica, dialoga, constrói e reconstrói até dar certo. Por isso é preciso compreender que temos que estar organizadas dentro de partido e que nenhum lugar é perfeito (…) precisamos ocupar espaços e dialogar.
Para Mayrla Silva:
– O grande desafio está em criar pontes e trazer as nossas meninas e mulheres negras, da base e da vida real, para os espaços políticos, como protagonistas nas tomadas de decisões que estão relacionadas a sua vida.
Nós acreditamos no poder e na força da juventude e podemos observar nossas jovens falando com propriedade sobre suas vivências, suas militâncias e como estão construindo uma política antirracista mesmo dentro de um sistema cultural que ainda tem viés discriminatório.