Em sua primeira entrevista na condição de candidata à Presidência da República pela Coligação Unidos pelo Brasil, a ex-senadora Marina Silva afirmou que os compromissos assumidos com os partidos da aliança e com o país serão mantidos e levados adiante por ela. Mantendo o tom afirmativo do discurso com que recebeu a missão, a candidata declarou que trabalhará pelo fortalecimento do PSB e seus aliados, mantendo os acordos celebrados nos Estados. Questionada por jornalistas, ela rechaçou a expectativa por uma crise na Coligação, decorrente de divergências na montagem dos palanques e informou que a divisão de tarefas está garantida. “Com a liderança de Eduardo, temos 14 Estados com a parceria Rede-PSB. Onde isso não fosse possível, cada um faria sua escolha. O PSB vai manter suas alianças e onde não for possível a minha presença o Beto representará o partido”, afirmou. Candidato a vice-presidente, Beto Albuquerque, e outros dirigentes socialistas negaram enfaticamente quaisquer sinais de crise na Coligação. “Não há stress sobre os acordos que foram feitos”, avisou Beto, referindo-se a Estados como São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. “Só teremos 46 dias de campanha e a Marina terá outros compromissos a cumprir, como os debates na tevê. Eu vou viajar mais”, explicou. “Esse é um assunto superado e vamos respeitar todas as alianças”. Presidente nacional do PSB, Roberto Amaral endossou a palavra dos candidatos. “Não há crise e a coligação continua”, disse. Programa de governo Marina Silva informou que o programa de governo da Coligação já está em fase de impressão e será apresentado em breve. Segundo ela, o formato da campanha será mantido e a gestão compartilhada entre PSB e Rede Sustentabilidade, seu grupo politico. A única mudança, explicou, em atendimento à exigências legais, será da coordenação financeira. “O que foi construído será mantido”, frisou. Questionada por jornalistas, a candidata reafirmou o compromisso com a estabilidade da economia e a disposição para o diálogo com todos os setores da sociedade brasileira, incluído o agronegócio. “O pólo estabilizador da nossa candidatura é o programa de governo. O agronegócio é uma base importante da nossa economia”, disse. Segundo ela, o fortalecimento do tripe macroeconômico que orienta a gestão da economia brasileira é um compromisso inarredável da sua candidatura. “Mantenho o que está no programa: meta de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal. A independência do Banco Central é um tema de consenso entre nós”, afirmou Marina.
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Por Doca de Oliveira, assessorial de Comunicação Social da Campanha
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