São 70 anos do partido socialista e 20 anos da Negritude Socialista Brasileira. “Somos parte de uma grande e bela história”. É com muita alegria que dezenas de integrante da Negritude Socialista, reunida em Brasília, comemora junto a outro milhões de brasileiros, de todos os cantos, os 70 anos do partido socialista brasileiro nesta quinta-feira (10).
Estiveram presentes integrantes da Executiva e do Diretório Nacional, governadores, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores e representantes de movimentos sociais.
Como parte das comemorações, aconteceu a conferência magna “Desafios da Esquerda Democrática no Brasil e no Mundo”, com o deputado do Partido Socialista Obrero Espanhol (PSOE), Ignácio Sánchez Amor, o pós-doutor em Ciência Política pela Universidade de Oxford (Inglaterra), Oscar Vilhena Vieira, e o jornalista e analista internacional Carlos Monge Arístegui, do Partido Socialista do Chile.
O evento começou com os hinos nacional e da Internacional Socialista e durante toda a cerimônia bandeiras foram agitadas pelos participantes. O salão azul do Hotel Nacional, onde acontecem as comemorações, foi decorado com uma exposição temática sobre a trajetória política do partido no país.
A homenagem a Eduardo Campos veio das mãos de Carlos Siqueira, que entregou uma placa a Renata, viúva do ex-governador, que completaria 52 anos neste dia 10 de agosto. Renata estava acompanhada dos filhos João, Maria Eduarda, José e Miguel.
O presidente da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande, saudou a família Campos e ressaltou a coerência do PSB ao longo de sua história. “O PSB é um partido coerente desde a Esquerda Democrática, e agora, mais do que nunca, precisamos mantê-la e fortalecê-la no momento em que os brasileiros sofrem ataque das forças políticas conservadoras. Cabe a nós, socialistas, fazermos uma barreira para que possamos proteger o contrato social que é a Constituição de 1988”, afirmou.