Educadores, artistas, empresários, representantes de movimentos sindicais, LGBT e da comunidade indígena, ativistas e mobilizadores de movimentos sociais e religiosos compareceram nesta terça-feira (30) ao Espaço do Bosque, em São Paulo, para oferecer apoio a Marina Silva e Beto Albuquerque, candidatos à Presidência da República pela Coligação Unidos pelo Brasil. Marina Silva lembrou que, desde o primeiro encontro com Eduardo Campos, houve convergência para o princípio de que “a política não é feita para as pessoas, mas com as pessoas”, premissa que se mantém. Beto Albuquerque, candidato a vice, manifestou a importância do encontro como um catalisador das aspirações de vários setores da sociedade e destacou a força de Marina Silva como companheira de chapa. “Estamos diante de uma liderança política nata, construída pela sua história, por suas crenças e por suas lutas”, disse. “O povo é livre e soberano e vai dizer o que quer, porque conhece as propostas de quem quer ser presidente. Hoje, não sabemos o que os adversários querem, porque eles não falam”, completou. Diversos setores da sociedade manifestaram o apoio à candidatura com depoimentos pessoais e diretos aos candidatos. Para Marina, a troca tão próxima reforça as mais autênticas convicções. “A matéria-prima mais concreta da política é o sonho”, ponderou. Mais uma vez, Marina ressaltou para a plateia que a mudança na política vem da rua, do povo brasileiro que está insatisfeito com atual momento do país. Para ela, a campanha da coligação criou um polo estabilizador, o Programa de Governo. “Um programa que visa manter e ampliar as nossas conquistas e fazer isso com sustentabilidade”, comentou. Marina relembrou que ela e Eduardo sempre diziam que a mudança seria pleiteada pelo povo brasileiro. “Mude antes de ser de ser mudado. O PT e o PSDB não perceberam isso”, destacou, para mais à frente acrescentar que “a sociedade disse: ‘Vocês não nos representam. Tratem de nos representar melhorando a qualidade política’”. A candidata aproveitou o momento para, em tom contundente, rebater os ataques sucessivos que têm sido apontados à sua biografia e à campanha, em que vem destacando a importância de trabalhar com os melhores quadros de cada partido. “Há quem tente desqualificar esse método. Dizem que quem age assim é fraco. É engraçado, porque há contradição nisso, já que dizem também que sou autoritária. Então, decidam: o que querem dizer que eu sou?”. E completou: “Quem não é capaz de se indignar com a injustiça, não merece ser presidente do Brasil”. |
Equipe Marina e Beto 40
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