A candidata à Presidência pela Coligação Unidos pelo Brasil, Marina Silva, cumpriu agenda pela manhã no dia 16/09 a convite do Instituto Empreender Endeavor, onde falou para jovens empreendedores, convidados e empresários incentivadores do instituto. A candidata apresentou suas propostas e respondeu perguntas, mas ganhou a plateia quando o diretor geral do Endeavor, Juliano Seabra, pediu para ela completar a frase “empreender é…”. Marina, de imediato, afirmou: “É a capacidade de antecipar agora aquilo que muita gente só vai entender depois”. Em seguida, ela traçou um paralelo entre os perfis do pioneiro e do colonizador, figuras importantes no processo civilizatório. Sem a ousadia dos pioneiros, que arriscam chegar primeiro e abrir os caminhos, os colonizadores não se estabeleceriam. Marina completou seu raciocínio afirmando que os empreendedores são os pioneiros da modernidade. Na pauta da conversa, que se estendeu por duas horas, os temas mais presentes foram a questão da educação tanto para o incentivo à formação de novos empreendedores, quanto para a formação de mão de obra qualificada para esse setor, assim como a questão da simplificação dos tributos diante do que foi qualificado como cipoal burocrático que desestimula os negócios. Embora o cenário nesse segmento de negócios tenha evoluído nos últimos 15 anos, pois, como mencionou Seabra, a palavra empreendedorismo sequer existia no dicionário há 15 anos, apenas cerca de 4% dos brasileiros se dedicam a empreender. Marina começou a conversa ponderando sobre as duas realidades com que se depara nos últimos anos, a do Brasil em que estamos vivendo e a do Brasil que sonhamos em viver. E discorreu sobre os dois, falando das conquistas já feitas e que não podem ser perdidas, como a estabilidade econômica, e daquelas que precisam ser buscadas, como um ambiente político mais antenado com o que a sociedade reivindica. Afirmou ainda que é possível melhorar o que já existe, como o Supersimples, que Marina acredita que pode ser melhorado. “Defendo que se tenha uma faixa de transição para que se crie um ambiente favorável ao empreendedor, que a duras penas consegue criar uma empresa, gerando riqueza para o nosso país, emprego e ocupação digna para muitos jovens que não têm um trabalho, quando essa empresa alcança um determinado nível de rendimento, ela entra numa burocracia perversa em que 70% das empresas que se firmam em até R$ 3,6 milhões de faturamento desaparecem. Nós queremos uma faixa de transição exatamente para que essas empresas continuem prósperas”. |
Equipe Marina e Beto 40
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