Valneide Nascimento dos Santos, Secretária Nacional da NSB, informou que em O PSB decidiu na noite desta segunda-feira (24) se posicionar contra as reformas da Previdência, trabalhista. Com isso, o partido caminha para se colocar na oposição ao governo Michel Temer. Nesse caso o governo Temer perderá 35 integrantes, passando de 411 para 376 dos deputados que em suma votam de acordo com o Presidente. Para aprovar uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) como a da reforma da Previdência são necessários ao menos 308 votos. “Nós não estamos no governo. É prudente o Palácio do Planalto começar a contabilizar votos a menos”, disse o vice-presidente de relações governamentais do PSB, Beto Albuquerque. “Ninguém que está neste governo é indicação do PSB. Quem tomou a decisão de estar lá tem que se resolver”, afirmou Albuquerque.
O partido está ouvindo a base, seus militantes, inclusive através de uma consulta online através do do seu site e a partir de então resolveu fechar questão contra as reformas defendidas por Temer como prioritárias. Ou seja, os parlamentares ficam obrigados a votar de acordo com a orientação do partido, sob pena de punição. As punições previstas no estatuto do partido para quem descumprir as decisões em torno das quais se fechou questão variam de advertência a expulsão.
O presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, deixou a reunião dizendo que o PSB “não se vê obrigado a votar matérias que são contraditórias a sua história e aos princípios defendidos pelo paratido” e que o partido nunca pediu cargos. “O PSB tem um presidente sério e este consulta a sua base, somos socialistas e através de vários indicativos foi tomada essa decisão, uma das referências foram às vozes dos segmentos sociais”, afirma Valneide.