“Com 142 delegados e representação de todos os estados do Brasil chegamos com emoção a mais esse Congresso, só quem está na rotina dia após dia lidando com uma infinidade de detalhes para que tudo de certo sabe o imenso trabalho e ao mesmo tempo prazer que tudo isso significa, não foi fácil e não será daqui para frente, mas foram dados muitos passos positivos, adiante, eu não preciso falar, os números e o que cada um dos que participa do Congresso podem ver esse cenário de excelência que a Negritude Socialista se tornou,” exalta Valneide Nascimento dos Santos, Secretária Nacional reconduzida da NSB.
Delegados socialistas de todo o país lotaram o auditório do Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília, nesta quinta-feira (1º), para a abertura conjunta dos congressos nacionais dos segmentos organizados do PSB.
Participaram da solenidade o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, o vice-presidente de relações governamentais do partido, Beto Albuquerque, e o secretário-geral do PSB e presidente da Fundação João Mangabeira (FJM), Renato Casagrande, os deputados Alessandro Molon (RJ), Danilo Cabral (PR) e Janete Capiberibe (AP).
Os secretários nacionais Dora Pires (Secretaria Nacional de Mulheres – SNM), Maria de Jesus Matos (Movimento Popular Socialista – MPS), Valneide Nascimento (Negritude Socialista Brasileira – NSB), Otávio Oliveira (Movimento LGBT Socialista), Joilson Cardoso (Sindicalismo Socialista Brasileiro – SSB) e Tony Sechi (Juventude Socialista Brasileira – JSB) também compuseram a mesa.
Carlos Siqueira saudou as mais de 700 pessoas presentes no ato e expressou alegria pelo crescimento dos segmentos organizados do PSB, em número e em formação. “Isto é a afirmação da capacidade de organização popular do nosso partido e do nosso crescimento com união. Sem vocês, militantes dos segmentos, o partido não teria o mesmo entusiasmo, vigor e não conquistaria tantos espaços quanto tem conquistado na sociedade brasileira”, afirmou.
Segundo Siqueira, para se fazer mudanças estruturais no Brasil são necessários, por exemplo: uma maioria no parlamento, um presidente da República que goste do povo e do país e, mais importante do que tudo, a presença significativa, organizada e consciente da sociedade representada pelos segmentos. “Para um partido socialista como o nosso que acredita, deseja e pretende fazer mudanças estruturais no Brasil, isso é essencial. Em todos esses setores, o PSB tem que se fazer presente, respeitando sempre a autonomia e a diversidade dos movimentos sociais”, defendeu.
O presidente afirmou que o PSB defende um desenvolvimento inclusivo, emancipatório e capaz de tirar parcela significativa da população da marginalização, além de promover progressos político, social e econômico no país. “Os partidos não existem como um fim em si mesmo. Existem para responder aos desafios de desenvolver nosso país”, disse. Para ele, os segmentos precisam ter autonomia perante qualquer governo. “Temos que politizar os movimentos, não partidarizar”, resumiu.
No período da tarde, os delegados de cada segmento discutiram suas teses e votaram para eleger as novas direções dos próximos três anos. Carlos Siqueira defendeu na abertura dos congressos que os movimentos sociais do PSB precisam se unir, se solidarizar e conhecer os pensamentos uns dos outros. “Nossos segmentos não são estanques e precisam estar solidariamente unidos, pois a luta é de todos”, ressaltou.
Nesta sexta-feira, 2, os delegados vão trabalhar, em quatro grupos temáticos com os temas “Projeto Nacional de Desenvolvimento”, “As novas tecnologias e mecanismos de participação popular”, “Economia criativa” e “Conjuntura Nacional e Eleições de 2018”. Já no dia 3, os delegados elegerão os novos membros do Diretório e da Executiva Nacionais para o próximo triênio.
Fonte: PSB Nacional